TI verde: 2 casos

Elaborado por:   Diego Vedi
SADIA
Na indústria de alimentos Sadia, os investimentos em TI verdes começaram em 2006, quando consolidou 200 servidores em 90 máquinas e virtualizou pouco mais de 5 mil desktops.
A empresa utiliza papel reciclado e começou, em janeiro deste ano, a construir em Vitória de Santo Antão, a 50 quilômetros do Recife em Pernambuco, uma fábrica com emissão zero de carbono para o setor de carnes. Marcos Caldas, gerente de TI da Sadia, afirma que a nova unidade agroindustrial deverá ser um modelo no mercado, pois adota avançados processos de tecnologia voltados à questão da sustentabilidade e proteção ambiental. “Na Sadia, todas as vezes que apresento um projeto de tecnologia para a direção, preciso me preocupar com as ações sobre o meio ambiente e apresentar soluções para que não haja agressão. Sustentabilidade é um conceito que já está incorporado na nossa cultura”. Diz o gerente de TI. Na área de laboratório da Sadia, a diretora corporativa, Teresa Sacchetta, tem diretrizes ligadas ao meio ambiente a cumprir, como a redução de energia e de consumo de papel. “Bater as metas de consumo controlado está diretamente ligado à participação nos lucros da companhia. Se uma equipe não alcança os objetivos de redução de energia ou consumo de papel, por exemplo, não recebe o prêmio”, afirma Teresa. A área de TI ainda tem a responsabilidade de integrar suas iniciativas a outras áreas do laboratório. “Na maioria dos casos as ações ligadas ao meio ambiente são isoladas. Qualquer projeto que seja ecologicamente responsável passa a ser uma regra para todos”, afirma a diretora corporativa. Com varias unidades espalhadas por todo o Brasil, a Sadia fez a consolidação e a virtualização de seus servidores, trocou os monitores por telas de LCD, as impressoras por multifuncionais. “Temos um banco de idéias ligado a ações de sustentabilidade que analisa cada projeto e sua viabilidade técnica. A maior parte das sugestões vem do departamento de TI”, diz Teresa.
HP
A HP Brasil criou uma área específica para o desenvolvimento de estratégias ligadas ao meio ambiente. Kami Saidi, diretor de operações para o MERCOSUL e líder do Comitê Green Team da HP Brasil, diz que as organizações esperam de seus gestores uma ação mais pró-ativa em relação à sustentabilidade. “Na HP, o gestor, que tem um grande poder de decisão, nos envia um projeto piloto com novas idéias. Analisamos a viabilidade e a implantamos”, diz Saidi. O Smart Shelf é uma máquina que faz os cartuchos para as impressoras e recolhe o usado para reciclagem. A ação começou por São Paulo, mas a HP tem planos para instalar o equipamento em todo o país ainda neste ano, afirma Saidi.

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